"Vou falá de umas pessoas, de umas coisas..."

"Vou falá de umas pessoas, de umas coisas..."
"Êta Tijucona véia de guerra!"

Mostragem, agora por ordem alfabética, de passagens de minha vida, narradas sob a minha ótica e com total sinceridade, e que envolvem primeiramente pessoas que me acrescentaram algo, depois instituições em que labutei e, por fim, locais que me marcaram.

terça-feira, 20 de maio de 2008

vivencias-madeira-alfabética(pessoas:H)



H:Hilda Diniz:legitima filha adotiva,pois chegou adolescente em nossa casa em Brasília,em 1970 de uma forma,que só pode ter sido determinação espiritual superior,só nos deixou alguns anos depois,já formada como mulher,para casar.Com Terezinha grávida de Cintia,inicio desse ano,com Flavia aprendendo a andar,ainda tropegamente(Caio não dava trabalho,pois já estava no colégio e fora isso brincava com seus carrinhos miniaturas,fazendo fileiras e fileiras,pois tinha muitos)e o trabalho de casa,na época sem auxiliar,bate a nossa porta uma menina,a Hilda.Recebida,jovem adolescente,tinha quinze anos,bonita,gordinha,com um sorriso largo,encantador,disse que tinha deixado a casa dos pais,pobres,no interior de Goiás,para trabalhar em uma casa de uma pessoa que ela não lembrava o nome,naquela super-quadra,na Asa Sul,em Brasília.Mostrou a Terezinha um papel com endereço,que não era o nosso e desconhecido para Terezinha(eu estava no trabalho,soube disso tudo depois).Terezinha de imediato pensou em ficar com ela,lá em casa.A decisão foi dada por Flavia que estava no quarto brincando no chão e veio para a sala e quando viu Hilda abriu os braços e foi na direção dela,para o colo e Hilda a acolheu,com muito carinho.Aí fechou tudo.Era para ser ela a pessoa para acompanhar-nos na educação dos filhos.Assim adotamos Hilda,que nos ajudou e muito a educar os filhos.Depois foi conosco para Curitiba/PR e para São Luis/MA,estudando o tempo todo,tirando férias conosco,com muito carinho e sendo também educada por Terezinha nas maneiras e nas coisas de uma casa.Ser humano fabuloso,amiga,carinhosa,de aprendizagem fácil,virou uma verdadeira filha.No Maranhão,nos estudos,conheceu um rapaz,muito bom,hoje meu genro,Antonio Carlos,apelido familiar de Totó,de sobrenome Dias,administrador de empresas formado, funcionário público concursado,que a pediu em casamento,isto em 1974.Devidamente arrochado por Terezinha e Dona Hilda montou casa completa,noivou e casou e perdemos a Hilda,que como sinal de que era mesmo uma filha passou a chamar-se Hilda Diniz Dias,filha por adoção e comprometimento e hoje além de casada com Totó,já avó,que nos marcou e certamente terá mais encontros conosco em alguma dimensão.Madeira

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