"Vou falá de umas pessoas, de umas coisas..."

"Vou falá de umas pessoas, de umas coisas..."
"Êta Tijucona véia de guerra!"

Mostragem, agora por ordem alfabética, de passagens de minha vida, narradas sob a minha ótica e com total sinceridade, e que envolvem primeiramente pessoas que me acrescentaram algo, depois instituições em que labutei e, por fim, locais que me marcaram.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

vivencias-madeira-alfabética(instituições/ensino/aluno)



CEUB: Centro Universitário de Brasília, instituição de ensino superior criada por educadores de Minas Gerais, tendo a frente Deputados Federais (década de setenta, Adilson Peres e João Herculino), já iniciou grande (hoje é das principais da Capital Federal), com ótimas instalações no setor educacional da Asa Sul e oferecendo vários cursos, e na qual estudei e formei-me em História/bacharelado e licenciatura e Administração. Foram dois cursos de alto nível, com professores excelentes, face a facilidade que Brasília oferece de profissionais gabaritados, funcionários públicos que conhecem não só a teoria, mas principalmente a prática. Dentre outros, fui aluno de Franco Montoro, João Herculino, Dicamor de Morais e Arnaldo Niskier. Marcaram-me lá também as primeiras aulas que dei para o ginasial (adolescentes), hoje ensino fundamental, pois não tinha essa experiência (só dava aulas para adultos, na ANP/DPF). Foi uma experiência e tanto os dois anos em quê, como aluno, dava aulas no Colégio de Aplicação do CEUB como parte da prática docente. Também marcou-me ter em 78 voltado a disputar o campeonato de futebol profissional de Brasília (tinha disputado na década de sessenta, em 63, pelo time da GEB, o Dínamo F.C.), agora pelo CEUB F.C., time da universidade, que durante alguns anos disputou até campeonato brasileiro, na Taça de Prata (foi lá que Paulo Vitor, goleiro do Fluzão, apareceu). A grande diferença é que em 63 jogavamos em campos carecas, todos de barro, sem arquibancadas, abertos, com vestiários-barracos, e no CEUB já nos estádios hoje existentes em Brasília, o Serejão e o que hoje é do Brasiliense. O CEUB deu-me a ocasião de aprender a ciência da Administração, com tão boa formação que dela me vali para depois dar aulas das disciplinas da área e em História. Provavelmente o curso de graduação mais gostoso que fiz, pela descoberta da história, ciência dos fatos comprovados cientificamente e não de histórias forjadas e sem base, isto aprendido todo dentro da historiografia (fiz uma pós nessa área), que é a parte da História Ciência que nos ensina como se faz a ciência História, ou seja, separando-se documentos, restos arqueológicos, pinturas e obras de arte autênticos, fidedignos, de opiniões pessoais, de documentos apócrifos e de fraudes, nas quais principalmente as religiões são mestras. Valeu CEUB. Madeira

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