
Interpol, Organização Internacional de Policia Criminal, à época em Saint-Cloud, subúrbio de Paris, central internacional de combate à delinqüência internacional (aos criminosos que cometem crimes em diferentes países, fugindo de um para o outro para escapar da Justiça) e difusora de formas de prática criminosa, para que as polícias de todo o mundo possam conhecer e combater melhor os delitos, com uma centralização de informações de milhões de dados, e onde estagiei ao voltar de uma conferência internacional em Kyoto/Japão. Lá permaneci por um mês para conhecer seu funcionamento. Hoje, como ficaram pequenas as instalações, já funciona em outro local, na cidade de Lyon, sempre na França, por ter sido o país que a idealizou finda a primeira guerra mundial. A Interpol possui uns poucos funcionários próprios, todos burocráticos, mantidos com o dinheiro que recebe anualmente dos países associados, como taxa de manutenção pelo uso de seus serviços, sendo os demais, todos eles, técnicos cedidos pelas polícias de todo o mundo a ela associadas, e pagos pelas suas origens. À época, iniciava-se a era da informática no mundo, com grandes computadores, os hards, mas já lá estava o que de mais moderno existia. Foram dias muito importantes, onde aprendi tudo sobre investigação documental, sobre formas de fraude de todos os tipos, empresariais, de espionagem industrial, bancárias, sabotagem etc; enfim, uma completa aprendizagem prática sobre crimes de colarinho branco, ou seja, perpetrados mais com inteligência do que com violência. Valeu, Interpol, organização importantíssima, que age pela inteligência e através das polícias dos países afiliados. Madeira
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