"Vou falá de umas pessoas, de umas coisas..."

"Vou falá de umas pessoas, de umas coisas..."
"Êta Tijucona véia de guerra!"

Mostragem, agora por ordem alfabética, de passagens de minha vida, narradas sob a minha ótica e com total sinceridade, e que envolvem primeiramente pessoas que me acrescentaram algo, depois instituições em que labutei e, por fim, locais que me marcaram.

domingo, 27 de julho de 2008



Objetivo atingido, fim de mais um blog. Este e o vivências foram criados com a finalidade de contar para filhos, netos, afilhadas e compadres a minha trajetória de vida, principalmente dos fatos de minha juventude não conhecidos por eles. É lógico que foi tudo resumido, mas colocado como veio à minha lembrança. Foram dois, um em ordem cronológica e outro alfabético, procurando não esquecer as pessoas a quem muito devo ou a quem muito amo, e as instituições pelas quais passei e que também contribuíram para a minha vida nesta encarnação, justamente para procurar não deixar lacunas - que, no entanto, certamente ocorreram. Não vou deixar de falar de coisas, de fatos vividos, mas agora vou criar outras formas, já em gestação, e penso que serão: uma contando causos, como diz o matuto, ocorrências gozadas, alegres por mim passadas ou acompanhadas; outra comentando ditados aprendidos com meu pai e seguidos por mim, e também os de domínio público. Mas, por agora, encerro esta parte biográfica feita por inspiração da nossa Taís, a quem devo a coragem de escrever, e pretendo, assim que o Caio terminar a revisão e postar as imagens de cada assunto, lançar todo o material em um cd-rom, presenteando vocês. Com isto, após a minha partida, permito que possam relembrar alguns momentos quando quiserem, mostrando-os aos netos e bisnetos no futuro. Amo cada um de vocês, tenho aprendido com cada um e peço a DEUS que os mantenha como são e em contínuo processo de crescimento intelectual e moral, pois assim estão progredindo espiritualmente. Pai/Avô/Padrinho/Compadre/Cunhado. Madeira

vivencias-madeira-alfabética(escritos)

Dentro dos ditos populares, sobressai o de que para se assinalar uma existência deve-se ter um filho (tive três), plantar uma árvore (plantada no horto municipal de Vitória, lá está com meu nome) e escrever um livro. Nesta ação agora tenho estes blogs - que pretendo transformar em cd´s para a posteridade - e escrevi três opúsculos, todos referentes às atividades profissionais que desenvolvi, distribuídos nas áreas de atuação correlatas: o primeiro, quando chefe da Interpol, denominava-se O que é a Interpol, e nele explicava minuciosamente como funcionava este órgão de polícia internacional e o que se esperava de suas ações. Outro foi quando superintendente da PF no Ceará, preocupado com a divulgação correta das operações feitas; elaborei um manual intitulado A comunicação social do DPF/CE. O terceiro já na área de segurança empresarial, quando chefiava a mesma na CST e dava cursos continuadamente sobre defesa do patrimônio de empresas. Preparei e tinha acoplado a ele um vídeo, este trabalho todo apoiado pelo amigo (e inteligência) que é Gedaias de Almeida Cunha, de título Manual de Prevenção à Sequestros. Fora isto, em cinqüenta anos elaborei inúmeras apostilas, todas escritas por mim (nada de cópias de textos ou de livros), e participei de versões de trabalhos profissionais. Foi uma atividade de criação pequena pela falta de tempo, restrita ao campo profissional - mas feita por mim. Madeira

vivencias-madeira-alafabética(instituições esportivas)

Pratiquei esportes de competição em várias instituições esportivas, sempre como amador e com dedicação completa, com entrega ao clube cuja camisa vestia, isto sem contar que sempre representei os times dos locais em que trabalhava. Assim foi nos colégios Marista, Andrews e nos trabalhos, DPF principalmente. Inscrito em federações, joguei vôlei no Rio pelo América, convidado após ter jogado contra pelo time do Marista; futsal no Rio pela Atlética Carioca (federativo) e pelo Clube dos 12, clube do bairro do Maracanã (campeonatos amadores extra-federação); Higino A.C., clube da minha turma de rua (extra-federativo); futsal em Brasília (federativo) pelo Minas-Brasília T.C., quando fomos campeões do distrito federal e pelo Dínamo; no Ceará (federativo) pelo time da PF, onde fomos vice-campeões, perdendo para um dos melhores times do Brasil então, o SUMOV. Já futebol de campo joguei federativamente pelo Confiança A.C. no Departamento Autônomo (hoje a segunda divisão no Rio), quando fui convocado para a seleção do campeonato e para ir para uma excursão à Europa (não fui); pelo Alvorada F.C. (extra-federação); pela A.A. Portuguesa disputando o campeonato carioca de juvenis, quando cheguei à seleção brasileira da categoria (também não fui, em ambos os casos pelos estudos); em Brasília pelo CEUB (federativo), disputando o campeonato brasiliense, e amistosos pelo Minas-Brasília T.C. Foram essas as vezes em que defendi clubes e pratiquei esportes competitivamente em campeonatos, sempre com muita vontade e tesão. Fora as inúmeras peladas de futebol e futsal em muitos locais no Rio, em todas as cidades em que morei e nas próximas a elas. Já como torcedor - que agora deixei de ser pela desonestidade e pela burrice dos diretores, sendo um afccionado do clube, sem me envolver emocionalmente - sempre e somente o FLUMINENSE, principalmente pela tradição, pelo brio e pela honestidade olímpica. Madeira

terça-feira, 22 de julho de 2008

vivencias-madeira-alfabética(homenagens/paraninfo e outras)



Como professor e coordenador de curso (e depois diretor de faculdade) recebi, em todas as instituições públicas e privadas em que militei, a honraria de ser o padrinho dos formandos quando da cerimônia de formatura da conclusão do curso. Isto ocorreu, tenho a certeza, por sempre ter cumprido minhas obrigações, tanto de horários quanto de passagem de conhecimentos, estes recheados de prática, com muito respeito e amor. Assim fui paraninfo de turmas na academia nacional de polícia, do departamento de polícia federal, ídem na ACADEPOL/ES e no CFA/PM/ES, sendo nesta de sargentos e de oficiais; isto em instituições de ensino públicas. Nas faculdades em que lecionei no ES - Humanas, FAESA e UVV -, talvez por ter ficado mais tempo na área de ensino, fui paraninfo todos os anos de alguma turma, tendo uma grande quantidade das benditas plaquinhas de agradecimentos comigo. Mas a que mais me marcou foi a de paraninfo da turma de direito da UVV, de 1991, porque nela se formou o meu filho Caio. Foi de fato emocionante (já o tinha sido ter sido professor dele) estar na mesa diretora da colação de grau, e de frente acompanhar e entregar o diploma a ele. No campo das homenagens, nas minhas carreiras pública e privada recebi algumas, todas, também tenho a certeza, fruto da seriedade e respeito com que trato todos ao meu redor e de, por herança paterna, buscar acima de tudo cumprir meus deveres e minhas obrigações com fervor, com devoção. As principais homenagens a serem lembradas são os diplomas de Amigo da polícia civil do ES, o mesmo da PM/ES, o diploma de Mérito do ensino policial da PM/ES e os títulos de cidadão das cidades de São Luis do Maranhão, Fortaleza/Ceará, Vitória/ES e Guarapari/ES, e dos estados do Maranhão e do Ceará. É óbvio que essas homenagens lavam a alma, enriquecem a auto-estima, mas pra mim - como bom filho e com a formação militar-policial - na realidade lembram-me continuadamente o lema mais importante para um ser humano, pelo menos para mim, que é a certeza de que a MISSÃO FOI CUMPRIDA. Elogios podem produzir vaidades, orgulho exacerbado, egoísmo, mas em verdade devem produzir é a certeza de que cumprimos as nossas obrigações e os nossos deveres com galhardia e bravura, com a alma plena de generosidade. Madeira

vivencias-madeira-alfabética(representações do Brasil/internacionais)


Berna

Por três vezes tive a ocasião de representar o Brasil em congressos da Interpol. A primeira em 1966, congresso realizado em Berna, Suiça, ocasião em que foram debatidos os crimes internacionais mais comuns e que são em geral contra a ordem financeira. Também à época ainda havia uma busca generalizada de genocidas nazistas, sendo depois confirmada inclusive a presença do principal deles no Brasil, o Josef Mengele. Além de Berna, estivemos em visita às principais cidades dos cantões alemão e italiano, incluindo um belíssimo passeio pelos lagos suiços. A segunda foi em Kyoto, Japão, no ano seguinte, quando além desses assuntos foi muito discutida a falsificação de cédulas de dinheiro, principalmente do dólar americano. Também visitamos várias cidades japonesas, em um misto de conhecimento da polícia local e turismo. A terceita vez, quando travei conhecimento com a informática, foi em 1968, em um um congresso em Paris, específico para discutir a utilização dessa nova ferramenta no combate ao crime. Em todas elas com passaporte diplomático, vermelho, como representante oficial do país e com bastante mordomia - mas também com muito trabalho. Madeira

segunda-feira, 21 de julho de 2008

vivencias-madeira-alfabética(instituições privadas,não de ensino)



Duas foram as instituições de trabalho de carteira assinada em que estive, fora as da área de ensino (estas já relatadas). A primeira, quando saí do DPF, foi a presidencia da fundação Sergio Philomeno, pertencente à Coca-Cola do nordeste, história já contada, e a outra uma grande escola de aprendizagem e de entrega, com grande responsabilidade, hoje um empreendimento de renome mundial, que acompanhei trabalhando duro desde as obras civis e de montagem até o start up. Trata-se da CST - companhia siderúrgica de Tubarão, hoje Arcelor-Mittal-Tubarão. Conforme explicitado na seção cronológica, depois de sair da PF e da aventura da presidência fajuta da fundação nordestina, ingressei ainda na época de sua construção na então tri-nacional siderúrgica de Tubarão (capitais brasileiro, japonês e italiano). Lá vivenciei a construção civil, com milhares de peões de centenas de empreiteiras, com acampamentos que me lembravam a construção de Brasília, todos reunidos na denominada vila operária, com portão de saída para a zona de baixo meretrício (e bota baixo nisso) de Carapeba, São Sebastião, com bebedeiras, brigas, ferimentos (principalmente à faca) e mortes dos peões que lá trabalhavam. A maioria de solteiros ou chegando ao estado sem a família, então nos dias de pagamento e nos fins de semana iam para a zona, enchiam a cara e brigavam, ou chegavam em nossa portaria se arrastando. Criamos um serviço de carregamento de peão bêbado, recolhido na portaria e levado até o plantonista de sua empresa na vila operária; eram duas kombis sem os bancos, e em cada uma delas eram amontoados cinco/seis bebuns que levávamos para o seu acampamento. Depois, com a entrada em operação e o fim da vila, o grande trabalho era (quando das negociações do acordo coletivo, para os reajustes salariais) - e sempre tivemos graves problemas - lidar com as lideranças sindicais, hoje todos altos funcionários dos governos federal (Perly Cipriano, por exemplo), estadual (Tarcísio Vargas, ídem) e municipal (João Coser e Dirce Bragatto, ídem). Além de arruaças e invasões, vimos muitas vezes esses brilhantes e bem preparados líderes ameaçarem, quando da votação das propostas nas assembléias, os trabalhadores com cascos de cerveja quebrados para levantarem a mão ou não, conforme seus interesses sindicais. Lá, depois de cerca de doze anos, aposentei-me no cargo de gerente (da área de segurança empresarial), o que me permite sobreviver, já que a aposentadoria do INSS é uma vergonha. Valeu CST, pelo que me ensinou e pela aposentadoria com a qual me contempla. Madeira

vivencias-madeira-alfabética(instituições de classe)



Quatro foram as instituições de classe a que pertenci. Duas de vínculo de formação acadêmica e duas de atividade profissional. As de formação acadêmica foram a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e o CRA (Conselho Regional de Administração). Na OAB, quando ainda estudante de direito na Cândido Mendes, tive a inscrição efetivada como solicitador (não existe mais), um tipo de estagiário, que quando formado e já tendo exercido atividades advocatícias na fase de estudos, tinha a inscrição transformada em advogado. Foi no Rio de Janeiro e foi a inscrição número 777/1963 (eu estava no quarto ano do curso). Depois, na OAB do Espírito Santo, ao sair da polícia federal, inscrevi-me e assim fiquei apenas por uns dois anos, devolvendo a carteira por ter preferido ficar na CST e no magistério, sem ter chegado a advogar. Já no CRA/ES, além de inscrito desde a chegada no ES, fui conselheiro durante dois anos na década de 80, e criador e instituidor, no fim da década de 90, da delegacia regional do CRA/ES para o litoral sul, no primeiro mandato de delegado da mesma. As funções do CRA, como as da OAB, são as de fiscalização do exercício das respectivas profissões, só possível aos formados (e no caso da OAB aos aprovados em prova específica de nível superior) nessas áreas profissionais. Em ambos foi muito bom e motivo de orgulho. As duas outras, na área de segurança a nível federal, foram a ADESG (já comentada) e a ADPF - associação dos delegados de polícia federal, na qual também tive a honra e o orgulho de ter sido um dos fundadores, com a responsabilidade de redigir e submeter aos pares seus estatuto, regimento e proposta de criação da medalha de honra ao mérito Tiradentes, honraria a ser conferida pela ADPF. Com essas missões realizadas e aprovadas, fui eleito executivo da associação como secretário-geral, esta na primeira gestão presidida por um delegado amigo, falecido em combate, o Anselmo Jarbas Muniz Freire. Foi uma época de muito trabalho, feito sem remuneração e nas horas vagas, mas do qual, como de minha passagem no DPF, somente me orgulho, pois foi minha grande casa de cidadania e de entrega profunda. Madeira

sábado, 19 de julho de 2008

vivencias-madeira-alfabética(secretarias municipais)



Em três ocasiões diferentes exerci o cargo de secretário municipal. A primeira, no ano de 1983, no município da Serra, Grande Vitória, na administração do prefeito João Baptista da Motta, cedido pela CST, onde era funcionário contratado. Já comentada no blog vivências cronológicas, fui secretário municipal de administração e consegui, junto com uma equipe de administradores, todos registrados no CRA/ES, enxugar a máquina administrativa e colocá-la para funcionar redondinha. Ao fim desse ano, como eu deveria imaginar desde o início, veio a politicagem e eu me exonerei, pois nunca vou aceitar falta de seriedade e o não cumprimento dos princípios básicos constitucionais da administração pública, que são legalidade, impessoalidade (este não conheço nenhum mandatário no país que cumpra, pois a regra é não para os inimigos ou desconhecidos e sim, a tudo, para os amigos e para os amigos dos amigos), moralidade, publicidade (outro não cumprido, pois tudo é feito às escondidas) e eficiência (o nosso serviço público é quase sempre ineficiente por ser partidarizado, feito por políticos derrotados, colocados em áreas que não conhecem e para as quais ainda nomeiam mais incompetentes). As outras duas experiências de secretário foram em 2000, em Guarapari, onde o fato se repetiu ao fim de um ano de administração, e pelos mesmos motivos. Como diz o Caio e eu não aprendi... Fui secretário municipal de educação e secretário municipal de turismo, em ambas prestigiando os funcionários competentes, impondo extrema seriedade na condução dos bens públicos e estando à frente mesmo dos trabalhos, desde as primeiras horas da manhã até o fim da noite, quando necessário. Inspeções nas escolas, chegando nelas em sistema de rodízio, antes dos professores e alunos, e às noites, pela hora de término das aulas. No turismo acabei com sinecuras de divisão de espaços e contratos para os festejos de natal, ano novo e carnaval. Foi bom e deixei um nome limpo, de trabalho e seriedade com a coisa pública, ao me exonerar. Madeira

sexta-feira, 18 de julho de 2008

vivencias-madeira-alfabética(instituições/públicas/comissões)



Conselho Municipal de Segurança Pública de Guarapari: indicado como representante do segmento educacional para esta comissão municipal, e nomeado pelo prefeito municipal, desempenhei tal função por cerca de dois anos. Quase todos os municípios brasileiros já possuem conselhos de segurança pública, estruturados em lei municipal, com representantes de todas as vertentes comunitárias, conforme a legislação respectiva. A destinação desses conselhos é a de, através da forma colegiada e da composição heterogênea de munícipes, representantes da população local, contribuir com a segurança pública, recebendo informações das ações policiais e das dificuldades de realizá-las, e sugerir, solicitar determinadas ações de segurança. Em Guarapari, principalmente, o conselho foi e é muito importante, face a ser uma cidade de características muito próprias, pois é uma cidade, no verão, com a população duplicada, cheia de turistas, vendedores ambulantes e aventureiros - e outra cidade, claro, na baixa estação, além de ser ponto de passagem para quem vai para o litoral sul do ES. O apoio à PM/ES e à polícia civil, as discussões sobre a superpopulação carcerária e a deficiência crônica de recursos desses órgãos policiais, fora outros debates, sempre geraram atividades dos conselheiros: visitas e inspeções que, por sua vez, geraram ofícios e reuniões com as autoridades estaduais e a prefeitura, e foram, à época em que estive lá, demonstrações cabais da importância do conselho. Função não remunerada, mas importante para o município. Madeira

quarta-feira, 16 de julho de 2008

vivencias-madeira-alfabética(instituições/públicas/comissões)



Guarda Civil Municipal de Vitória: foi uma atividade comissionada em que atuei,neste município,e na qual tive por incumbência coordenar o curso de formação da primeira turma de guardas municipais.Foi um semestre de aulas intensivas, o dia todo, com a parte prática sendo realizada no Centro de Formação e Aperfeiçoamento da Polícia Militar, em Cariacica, e estando sob a minha responsabilidade, por decreto do prefeito de Vitória, a coordenação de todas as atividades de ensino, de preparação dos futuros agentes municipais. Também coordenei a reciclagem dos agentes municipais de trânsito, e sua adaptação às características paramilitares da guarda municipal, pois a fiscalização de trânsito estava organogramaticamente na secretaria municipal de transportes, e foi passada para a nova secretaria municipal de segurança pública, criada para hospedar a guarda. Sendo um curso de concurso, era objeto de acompanhamento do tribunal de contas e da imprensa, pois se tratava de um órgão que estava sendo criado, e assim a curiosidade era muito grande. Felizmente tudo correu muito bem, com muito trabalho o dia todo, e foi um dia de muita alegria a formatura dos novos, em todos os aspectos, guardas municipais, e o início de suas atividades nas ruas de Vitória, com excelente postura e ótima aceitação da população. Mais uma missão cumprida. Madeira

terça-feira, 15 de julho de 2008

vivencias-madeira-alfabética(instituições/públicas/comissões)


Secretaria Nacional de Segurança Pública


Bombeiro Militar do Espírito Santo, CBM/ES, onde atuei por algum tempo, indicado que fui pelo Comandante-Geral, o Cel. Álvaro, para ser perito-consultor da SENASP,função não remunerada e que funcionou assim: através dessa indicação, fui convidado pela SENASP - Secretaria Nacional de Segurança Pública, órgão do Ministério da Justiça, que é a responsável pelos altos estudos de segurança pública na área dos estados federados, ou seja, o órgão federal que acompanha, estuda, oferece apoio e se junta a todos os estados com problemas nessa área (apoio quer de inteligência e planejamento, quer de verbas e de pessoal, como no caso da Força Pública Nacional), para colaborar como perito-consultor. Entre as atribuições estava a de apoiar a defesa civil dos estados, que é encarnada, quando de ações próprias, pelos bombeiros militares estaduais. Para colaborar na elaboração do plano de defesa civil de cada estado, e fazer a previsão de verbas e dos meios necessários às ações, a SENASP solicita a cada corpo de bombeiros a indicação de dez pessoas de importância na comunidade, que tenham alguma ligação com a segurança pública, para serem designadas peritos-consultores (sem qualquer remuneração), e a eles envia questionários reservados, questionando a sua opinião frente à possíveis eventos naturais devastadores, suas consequencias e as ações necessárias de prevenção e de proteção. Esses peritos são trocados de tempos em tempos, e foi isso que fiz, atender os questionários, preenchendo-os com a minha visão e entregando-os no CBM/ES. Essas atividades e os peritos são de caráter reservado, mas sempre é uma alegria e um prazer fazer algo de interesse público - e por este estado que nos acolheu. Madeira

segunda-feira, 14 de julho de 2008

vivencias-madeira-alfabética(instituições/públicas/comissões)


O problema está na maldita cornetagem política


No estado do Espírito Santo, além das aulas na Acadepol e na PM, exerci uma comissão no estado, onde fui o primeiro e único diretor da AISP, Academia Integrada de Segurança Pública, órgão criado por força de lei, e que teria por incumbência unificar o ensino de segurança pública, o que era então um objetivo da secretaria nacional de segurança pública do ministério da justiça (SENASP). A idéia, que logo depois foi abandonada pelas autoridades federais - e, por extensão, pelas dos estados -, era promover a integração das polícias civil, militar e do bombeiro militar, através de um ensino integrado em uma só academia, onde ter-se-ia, em termos de segurança pública, uma filosofia una e uma doutrina compartilhada no aspecto geral, mas individualizada na forma da ação policial. Acreditava-se, e eu acredito até hoje, que assim não haveria espaço para rixas e desconhecimento das ações das forças policiais (entre si). Com a criação da AISP, fui convidado - pela experiência de pioneiro na ANP/DPF, e por ter dado aulas nas duas instituições capixabas de ensino policial (Acadepol/PC e CFA/PM), com livre trânsito em ambas e com a grande maioria de seus componentes de ex-alunos meus - para estruturá-la e colocá-la em funcionamento. Solicitei ao secretário de segurança a formação de uma equipe multidisciplinar, com a presença de oficiais da PM e do BM, de seus órgãos de ensino, e ídem da policia civil, mais um membro do Detran, pois a idéia era também abrigar, dentro da AISP, a formação do pessoal daquele órgão e das guardas municipais (que existissem ou viessem a existir nos municipios do estado), aumentando assim a unificação da segurança pública no ES. Foram meses de trabalho exaustivo, mas a equipe era excelente, e uma vez concluído foi apresentado e discutido com os cabeças das organizações que seriam atendidas, com membros do legislativo, com ONG´s da área e, por fim, exposto à cúpula da segurança no estado. Ficou lindo o trabalho, totalmente integrativo, e que aqui não cabe dissecar, mas nisso mais de meio ano se foi e, com as mudanças políticas, o interesse nessa unificação foi para o brejo; entreguei o cargo e, passados mais alguns meses, em uma composição política, para a troca de cargos públicos, a AISP foi, por lei, extinta, e os cargos que esta previa para que ela funcionasse foram transferidos para outras áreas públicas. Com isso, ficou nos arquivos das instituições envolvidas o projeto pronto, para ser rediscutido quando de novo houver interesse em se ter polícias que funcionem. Comigo, mais uma vez, ficou a grande frustação de um caminho muito bom ser abandonado. Mas de minha parte sei que fiz o certo e o bom, para o ES e o Brasil. Madeira

domingo, 13 de julho de 2008

vivencias-madeira-alfabética(instituições/públicas/funcionário)



Departamento de Polícia Federal (DPF) - à época de meu ingresso, Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP): lá completei minha formação cívica, iniciada no Exército Brasileiro. Tive o orgulho de participar da equipe que, em atendimento à lei 4483/64, que criou a polícia federal brasileira, a estruturou, gerando o decreto 56.510/65. Desempenhei várias comissões de alta relevância, cargos de chefia, em Brasília, sede do departamento, na seção de estudos do BCN (Bureau Central Nacional) da Interpol e na direção geral da Interpol no Brasil. Fui ainda chefe da seção de cursos e concursos da Academia Nacional de Polícia (responsável pela estruturação e aplicação dos concursos e dos cursos da Polícia Federal), chefe das delegacias de repressão ao tráfico de drogas e de repressão ao tráfico de pessoas (combate aos traficantes de escravas brancas, ou seja, aliciamento de mulheres para prostituição no Brasil ou no exterior) no Paraná e em Santa Catarina, superintendente regional no estado do Maranhão, e depois no estado do Ceará, assessor geral de ensino, junto à direção geral do DPF, coordenador policial na superintendência do estado do Espírito Santo (responsável por todas as operações policiais, hoje denominado delegado executivo). Todas graças à formação pessoal que tive, herança de meus pais, e à formação profissional eivada de êxito e reconhecimento. A isto tudo junte-se a atuação no ensino policial, na ANP e em várias academias de polícia nos estados, em convênio com o DEA (Drug Enforcement Administration/USA). A polícia federal correspondeu a todas as minhas expectativas, tendo papel saliente e determinante na minha vivência nesta encarnação; acrescentou-me muito conhecimento, reconhecimento e amizades, e nada tenho a reclamar, nem mesmo do que à época levou-me a deixá-la, ainda que com o coração partido, pois os erros são dos homens que dão vida às organizações, e nós todos estamos sujeitos a eles, inclusive a cometê-los. Valeu e muito, DPF, que hoje está, lamentavelmente, politizada, com o que não concordo. No meu tempo não seria aceitável, e nem mesmo a Revolução o fez, tanto que fui Cidadão Maranhense e Cearense, indicado pela oposição, o MDB, e tal foi aceito, já que as homenagens foram por cumprir a lei, sem partidarismos. Madeira

sexta-feira, 11 de julho de 2008

vivencias-madeira-alfabética(instituições/públicas/funcionário)


Ralando e vibrando sob o céu de Brasília


Guarda Especial de Brasília, atual PM/DF: lá iniciei minha carreira de policial, como oficial de força armada auxiliar, uma espécie de polícia militar. Criada por lei federal, quando a futura capital do país ainda estava sendo construída, para manter a ordem pública, recrutava e selecionava seus componentes entre reservistas do Exército Brasileiro, nos seus diversos níveis hierárquicos. Assim, os oficiais eram oriundos da reserva do Exército, formados nos CPOR´s, prestando provas, para o ingresso, intelectuais, físicas e de saúde. Passadas essas barreiras e ingressando na GEB, fui designado para o sub-comando da Companhia de Trânsito, onde comandei blitzes diárias de controle. Naquele tempo, de forma nenhuma policial ficava dentro da viatura, parado, sentado, falando ao celular ou batendo papo. As horas de serviço eram tiradas interceptando-se pessoas, pedindo documentos, revistando se preciso. Enfim, inibindo as possibilidades dos criminosos agirem. Depois desse primeiro comando policial, fui transferido para o sub-comando, com a incumbência de estruturar e implantar a recentemente criada tropa de choque da GEB, a Companhia de Serviços Especiais. A designação de sub-comandante, ou comandante, na carreira militar, nada tem a ver com a capacidade, e sim com a graduação, ou, quando da mesma graduação, pela antiguidade na corporação, e eu tinha acabado de ingressar na GEB. Foi muito bom pela aprendizagem, presente em todos os momentos da nossa vida, pela imposição da ordem pública com seriedade e pelos amigos feitos. Após mais de dois anos por lá, e com a criação da Polícia Federal, terminei minha carreira, por opção minha, dentro do oficialato policial militar, e com esses dois exercícios de direção. Valeu GEB - transformada em Polícia Militar do Distrito Federal com a Revolução de março de 64 -, por tudo que aí passei e conheci. Madeira

quinta-feira, 10 de julho de 2008

vivencias-madeira-alfabética(instituições/públicas/funcionário)


A infantaria blindada


2º BIB: segundo batalhão de infantaria blindada, onde estagiei durante cerca de de um ano e meio como aspirante, e depois segundo-tenente do Exército Brasileiro. Situado em São Cristovão, no limite com a Mangueira, próximo à entrada principal da Quinta da Boa Vista, e também próximo à estação de passageiros da Mangueira, da Central do Brasil. Lá, tanto como oficial-subalterno da companhia de comando, onde comandava o pelotão de metralhadoras, como comandante, em substituição nas férias do capitão-comandante, da segunda companhia de infantaria, e como oficial-de-dia, muito aprendi de como comandar, chefiar e liderar pessoas, ainda mais em situação de combate, onde se exige o sacrifício da própria vida. Foi gratificante receber recrutas, a maioria de origem pobre, e ensiná-los a ordem social, desenvolvê-los para o dia-a-dia, dentro dos príncipios de hierarquia (presente em toda a vida, e não só na vida militar), torná-los cumpridores de deveres, de horários, cobrar-lhes os preceitos mínimos de higiene, de limpeza corpórea e de ambientes... Enfim, o EB é um local de formação cidadã, e fiz a minha parte. Os acampamentos em Tubiacanga, na Ilha do Governador, e as manobras militares, com a superação do cansaço e as habilidades técnicas de guerra, ensinaram-me a nunca sentir-me cansado e a dominar o cagaço (nome militar do medo), transformando em prática a aprendizagem teórica do CPOR/RJ. Disputei as olimpíadas militares, competindo com denôdo, sem entregar os pontos nunca, e só aceitando a derrota após o fim da refrega, respeitando o derrotado e sem grandes comemorações, pois o vencedor de hoje pode ser o perdedor de amanhã, já que a vida não é composta só de vitórias ou só de derrotas, e assim devemos ser humildes nas vitórias e não ter vergonha nas derrotas, desde que tenhamos lutado por aquelas até a última fibra do nosso corpo. Lá aprendi uma grande verdade, fortemente real na vida militar, com sua espessa hierarquia, onde você sempre comanda alguém, mas sempre é comandado por outro: para comandar, a primeira regra é saber obedecer. E assim fiz lá e procurei fazer no meu viver, comandando, mas também obedecendo, tudo dentro da hierarquia da vida, da família e das instituições em que laborei. Madeira

quarta-feira, 9 de julho de 2008

vivencias-madeira-alfabética(instituições/ensino/direção)



No nível superior de educação, a instituição de ensino que tive a responsabilidade de dirigir foi a Faculdade de Turismo de Guarapari/FACTUR, inicialmente faculdade isolada, e a primeira de turismo no estado do ES, da qual eu era professor e chefe de departamento, até ser escolhido pela mantenedora para ser o diretor; isto no meio de uma crise de perda de alunos, cinco anos depois de criada, e de ter sido há pouco reconhecida pelo MEC. Foi um trabalho árduo, pois de uma possibilidade de trezentos e vinte alunos, oitenta por ano de ingresso, estava com pouco mais de cem, fruto da visão pequena de quem lá estava. Com carta branca da mantenedora, estimulei a equipe, reformulamos alguns comportamentos, escrevemos os manuais e amarramos a prática docente a critérios de resultados, pois chegamos a ter quatro candidatos por vaga no vestibular, e posteriormente uma grande evasão, por problemas que iam do financeiro até as aulas chatas, o que era um absurdo, em especial na área de turismo, alegre pela própria natureza. Aulas de campo, viagens de estudos, eventos, ressuscitação do DA, reformulação programática... Enfim, uma reviravolta completa, que entusiasmou tanto os donos que, depois de tentativas por mim rechaçadas de juntar turmas, construíram um campus e aceitaram instituir mais cursos. Assim a FACTUR, quatro anos depois de minha chegada à direção, chegou ao status de faculdades integradas, tornando-se a FIPAG, Faculdades Integradas Padre Anchieta de Guarapari. Com isso fui levado a mais dois mandatos de quatro anos (era regimental este sistema de mandatos), e a deixei, após doze anos de direção, com mais cinco cursos, todos reconhecidos pelo MEC e com boas avaliações (apesar das dificuldades de relacionamento com a mantenedora). Os cursos eram administração, contábeis, pedagogia, comunicação social e direito. A saída, razoavelmente traumática, veio na hora certa, tanto pelo cansaço de doze anos de estrada e trabalho noturno, quanto por não ter mais nada a acrescentar à instituição. A falta de conhecimento da área de educação, da parte de seus proprietários (vide quando assumi), estava gerando brigas comigo, em função das tentativas de interferência em minha área de atuação regimental, uma intromissão sem sentido, legal e administrativamente; ou seja, com a carta branca cassada, tratei de cair fora. No entanto, a FACTUR/FIPAG foi uma boa época de trabalho, por tudo que fiz, principalmente a redação de todos os documentos internos e externos, estes para o MEC, com várias de suas comissões autorizando e reconhendo os cursos, tudo com o meu envolvimento. Também lá pude conhecer a capacidade de trabalho, a ética, a competência, o carisma e a inteligência de meus filhos Caio e Flavia, e de minha afilhada Mônica, pois todos lá foram professores quando fui diretor. Um ano e meio depois de minha saída a FIPAG acabou, com a venda da marca para o grupo Pitágoras. Este foi o maior fruto da ignorância de seus proprietários na área de educação, a entrega a um grupo de fora do estado de um campus excelente, e de um trabalho regional, mas sério. Mas valeu FIPAG, ambos fomos marcados positivamente por esta relação. Madeira

terça-feira, 8 de julho de 2008

vivencias-madeira-alfabética(instituições/ensino/direção)



Duas foram as instituições de ensino particulares que dirigi. A primeira, por um mandato de quatro anos, foi o Centro Educacional Guarapari,à avenida Jones dos Santos Neves, em Guarapari, de 1999 a 2003. O CEG, aliás, foi estruturado e colocado em funcionamento por mim e pela supervisora-professora Dolores, excelente profissional, com uma capacidade de trabalho impressionante, atendendo a pedido do mantenedor, o mesmo da FACTUR/FIPAG, faculdade à época por mim dirigida. Foi um trabalho árduo, lançar um colégio novo em um mercado como Guarapari, matutino e vespertino, com todo o ensino fundamental e o médio, e competindo com colégios particulares tradicionais, mas que frutificou e, em quatro anos, quando saí face ao crescimento das faculdades, já tínhamos um nome e quase quatrocentos alunos. Foi um bom trabalho educacional. A outra experiência, muito mais fácil, e também de cerca de quatro anos, foi a direção do Centro Educacional Elzira de Souza Caldeira, o CEESC, colégio situado no bairro de Jardim Colorado, em Vila Velha, existente há cerca de trinta anos, de propriedade da mãe de minha esposa Eugênia. Também do fundamental ao médio, mas todo estruturado pela Eugênia, pedagoga e psicopedagoga com vasta experiência. Essa foi beleza. Portanto, foram oito os anos de direção escolar, com uma aprendizagem, nessa área da educação, muito boa. Valeu. Madeira

segunda-feira, 7 de julho de 2008

vivencias-madeira-alfabética(instituições/ensino/docente)



Faculdades Particulares: desde a minha formatura em docência no CEUB, onde logo lecionei História do Brasil, passei a lecionar, em particular no ES, quando deixei a Federal e então tal coisa passou a ser uma profissão para mim, em faculdades particulares. Em 79 ingressei na FAESA, no campus de Monte Belo, e lá lecionei várias disciplinas nas áreas de Direito e de Administração, durante vinte anos. Lá também fui chefe de Departamento, primeiro de Ciências Complementares e depois de Administração (trabalho hoje de Coordenações), além de ter sido paraninfo em dezenas de formaturas. No mesmo ano ingressei na UVV, em Vila Velha, onde lecionei durante quase dezessete anos as disciplinas do básico de Direito, com a alegria de ter sido o paraninfo da turma de meu filho Caio. Lecionei ainda em Colatina, durante um semestre, na Faculdade de Direito de Colatina, do Pergentino e da D.Hilária, em substituição a esta, que ficou afastada face ao assassinato estúpido do filho, a disciplina Estudos de Problemas Brasileiros, que hoje não existe mais. A Faculdade de Ciências Humanas de Vitória foi outra em que lecionei, para o curso de Administração, a disciplina Administração de Recursos Humanos, durante dois anos. Todas estas faculdades tive que deixar em 1995, para assumir a direção da Faculdade de Turismo de Guarapari - onde antes lecionei Antropologia - por quatro anos. Com a expansão e a criação de mais seis cursos, mesmo sendo diretor, lecionei no turismo (administração aplicada) e na comunicação social (também a administração aplicada). Em todas sei que marquei meus alunos pela seriedade e pelo carinho com que me dediquei à docência. Foram experiências gratificantes e marcantes, que revivo a todo momento, pois volta e meia encontro ex-alunos que me fazem muita festa e muitos elogios. Madeira

domingo, 6 de julho de 2008

vivencias-madeira-alfabética(instituições/ensino/docente)


Cursinhos: ralação e gente paca


Cursinhos: as necessidades financeiras levaram-me, durante certa época, a lecionar em cursinhos. É a única forma de um professor, no nível médio, ganhar dinheiro, mas é também uma das formas de escravidão moderna. As aulas aos montes, intensivas, de revisão, mais os simulados aos sábados... Enfim, um ritmo doido, puxadíssimo. Lecionei para vestibular, na Grande Vitória, no Positivo, quando este chegou à Vitória, funcionando na FAESA; no BAC, do Solimar Riva, na praça Costa Pereira; no Nacional de Vila Velha, do Sidney Riva; e no Promove, no prédio ao lado da Receita Federal, logo acima da então Yung. Mas onde mais lecionei (e ganhei dinheiro) foi nos cursos para concursos Dom Bosco, do José Maria. Funcionaram em vários lugares, de início no Salesiano, e era e é o melhor curso para essa finalidade, pois o Zé Maria é fera nessa área. Lecionei sempre, em todos os cursos para vestibular, a disciplina História, e à época tinha OSPB, Organização Social e Política Brasileira, com a qual também trabalhei. Já para os concursos sempre lecionei Direito Constitucional, minha área de doutorado, e de que eu gostava muito. Valeu. Madeira

quarta-feira, 2 de julho de 2008

vivencias-madeira-alfabética(instituições/ensino/docente)

Docência em organizações de segurança nacional, pública e empresarial: após ter feito os cursos de sltos estudos nas ADESG´s do Paraná ,Maranhão, Ceará e Espírito Santo, fui sempre nos anos seguintes palestrante nas mesmas. Pela minha condição de Delegado da PF, caiu para mim a responsabilidade de palestrar e depois debater a atuação da mesma no estado, no combate aos crimes que atentavam contra nossa soberania, com destaque para os da ordem política e do tráfico de drogas. Sempre foi muito fácil e tranquila esta missão, ficando o DPF mais respeitado na área. Outra docência na área de segurança pública foi efetuada em Vitória, quando da criação e formação de sua Guarda Civil Municipal, onde lecionei a disciplina Direito Constitucional, colaborando na formação dos guardas municipais, corporação hoje em pleno funcionamento na capital e com respeito da população capixaba. Ainda lecionei, e muitas vezes, em cursos sobre segurança empresarial, atendendo a convites vários, de grandes empresas do ES e de SP, MG, PR e RS, como a Vale e a Aracruz no ES, Mannesmann e Usiminas em MG, a Cidade Industrial de Curitiba/PR e em cursos abertos sobre segurança empresarial no RS, SP e MG, atendendo aos convites de empresas de treinamento locais, ocasião em que escrevi algumas apostilas de referência no assunto, tais como ações anti-sequestro de executivos e riscos à segurança empresarial. Valeu, foram bons momentos de troca de conhecimentos e novos companheiros. Madeira

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Docência em organizações policiais: a primeira foi a da minha casa profissional, a Academia Nacional de Polícia, minha querida ANP, da qual fui dos primeiros alunos e logo professor. Desde o barracão no futuro setor policial sul, no fim da W3 sul, em 1961, onde fiz o meu primeiro curso e dei aulas para a Cia de Serviços Especiais da GEB, formando nossos soldados para o controle de distúrbios civis, chegando à Academia pronta, na localização apropriada, onde lecionei para todos os níveis de formação e aperfeiçoamento do pessoal da Polícia Federal, de agentes a delegados da Polícia Federal, disciplinas como Inteligência Policial, Investigação Policial, Técnicas de Interrogatório, Prevenção e Repressão a Tóxicos e Entorpecentes e várias outras condizentes com minha formação e experiência policiais. Pela ANP também lecionei em praticamente todas as Academias de Polícia das secretarias de segurança pública dos estados, dentro do programa custeado pelo DEA/USA de combate às drogas, onde minha disciplina era a investigação policial no crime de tráfico de drogas. A ACADEPOL/ES, na Reta da Penha, em Vitória, foi outra casa minha durante décadas, de 1979 aos anos 2000, quando foi desativada (os cursos passaram a ser em Academias de outros estados, um absurdo inventado pelo governo do ES), lecionando Relações Interpessoais, Introdução ao Direito, Direito Penal, Investigação Policial, Técnicas de Interrogatório e outras, em cursos que iam da formação e aperfeiçoamento até o Curso Superior de Polícia, em todos os níveis, de motorista policial a Delegado Especial. A PM/ES, no seu CFA, em Itacibá, foi também, de 1994 até 2000, outra casa de ensino em que lecionei, iniciando pelo curso-concurso de sargentos em 94 e prosseguindo pelos cursos de reciclagem e formação de soldados, e no CFO, Curso de Formação de Oficiais, sendo as minhas disciplinas Introdução ao Direito, Direito Penal e Criminologia. Valeu a contribuição que pude dar a essas instituições de ensino policiais. Madeira

terça-feira, 1 de julho de 2008

vivencias-madeira-alfabética(instituições/ensino/aluno)



SLAPSIC - Sociedade Latino-Americana de Psicologia Clínica: a minha curiosidade sobre a área das ciências humanas, sobre a mente humana, sobre os comportamentos humanos, levaram-me a matricular-me em um curso de formação em psicanálise, técnica criada por Sigmund Freud, para buscar esclarecer os processos inconscientes dos comportamentos dos seres humanos. Para tanto, visitei as escolas e associações legais de tal ensino e, posteriormente, exercício profissional. Encontrei a Slapsic e nela matriculei-me, arrastando Terezinha para fazer comigo o curso de dois anos, intensivo, um final de semana por mês, com aulas às sextas, aos sábados e aos domingos, com professores renomados de Belo Horizonte, todos muito bons e com vasta experiência profissional. As aulas eram muito boas, movimentadas, com cases e exercícios, e aprendemos muito. Diplomado, porém, permaneci na condição de mero detentor do conhecimento, que utilizo para analisar, no sentido de entender, os comportamentos dos que me cercam. Tem sido de muita valia, para que aceite muitas coisas que vejo praticadas e com as quais não concordo. Isto porque não desejei nem desejo clinicar, já que não tenho a paciência para ficar cinqüenta minutos ouvindo as agonias e os problemas dos outros sem induzi-los a resolverem-se de uma vez por todas, ou seja ,no estilo do analista de Bagé, chutando o balde, custe o que custar, mas sem ficar remoendo, sofrendo. O analista deve ser paciente e deixar o paciente entender a situação que está vivendo através de suas próprias conclusões, de suas próprias vontades, de sua própria ótica, para que este então resolva-se da forma que quiser, e com isso muitos levam anos e anos em análise, pois não o conseguem em tempo breve. E eu lá, parado, só ouvindo? Não dá pra mim. Mas foi um bom curso, que me ensinou um bocado sobre os comportamentos humanos. Valeu SLAPSIC. Madeira

Quem sou eu

Pai,avô,amigo,experiente, companheiro,divertido.