"Vou falá de umas pessoas, de umas coisas..."

"Vou falá de umas pessoas, de umas coisas..."
"Êta Tijucona véia de guerra!"

Mostragem, agora por ordem alfabética, de passagens de minha vida, narradas sob a minha ótica e com total sinceridade, e que envolvem primeiramente pessoas que me acrescentaram algo, depois instituições em que labutei e, por fim, locais que me marcaram.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

vivencias-madeira-alfabética(instituições de classe)



Quatro foram as instituições de classe a que pertenci. Duas de vínculo de formação acadêmica e duas de atividade profissional. As de formação acadêmica foram a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e o CRA (Conselho Regional de Administração). Na OAB, quando ainda estudante de direito na Cândido Mendes, tive a inscrição efetivada como solicitador (não existe mais), um tipo de estagiário, que quando formado e já tendo exercido atividades advocatícias na fase de estudos, tinha a inscrição transformada em advogado. Foi no Rio de Janeiro e foi a inscrição número 777/1963 (eu estava no quarto ano do curso). Depois, na OAB do Espírito Santo, ao sair da polícia federal, inscrevi-me e assim fiquei apenas por uns dois anos, devolvendo a carteira por ter preferido ficar na CST e no magistério, sem ter chegado a advogar. Já no CRA/ES, além de inscrito desde a chegada no ES, fui conselheiro durante dois anos na década de 80, e criador e instituidor, no fim da década de 90, da delegacia regional do CRA/ES para o litoral sul, no primeiro mandato de delegado da mesma. As funções do CRA, como as da OAB, são as de fiscalização do exercício das respectivas profissões, só possível aos formados (e no caso da OAB aos aprovados em prova específica de nível superior) nessas áreas profissionais. Em ambos foi muito bom e motivo de orgulho. As duas outras, na área de segurança a nível federal, foram a ADESG (já comentada) e a ADPF - associação dos delegados de polícia federal, na qual também tive a honra e o orgulho de ter sido um dos fundadores, com a responsabilidade de redigir e submeter aos pares seus estatuto, regimento e proposta de criação da medalha de honra ao mérito Tiradentes, honraria a ser conferida pela ADPF. Com essas missões realizadas e aprovadas, fui eleito executivo da associação como secretário-geral, esta na primeira gestão presidida por um delegado amigo, falecido em combate, o Anselmo Jarbas Muniz Freire. Foi uma época de muito trabalho, feito sem remuneração e nas horas vagas, mas do qual, como de minha passagem no DPF, somente me orgulho, pois foi minha grande casa de cidadania e de entrega profunda. Madeira

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