
Como professor e coordenador de curso (e depois diretor de faculdade) recebi, em todas as instituições públicas e privadas em que militei, a honraria de ser o padrinho dos formandos quando da cerimônia de formatura da conclusão do curso. Isto ocorreu, tenho a certeza, por sempre ter cumprido minhas obrigações, tanto de horários quanto de passagem de conhecimentos, estes recheados de prática, com muito respeito e amor. Assim fui paraninfo de turmas na academia nacional de polícia, do departamento de polícia federal, ídem na ACADEPOL/ES e no CFA/PM/ES, sendo nesta de sargentos e de oficiais; isto em instituições de ensino públicas. Nas faculdades em que lecionei no ES - Humanas, FAESA e UVV -, talvez por ter ficado mais tempo na área de ensino, fui paraninfo todos os anos de alguma turma, tendo uma grande quantidade das benditas plaquinhas de agradecimentos comigo. Mas a que mais me marcou foi a de paraninfo da turma de direito da UVV, de 1991, porque nela se formou o meu filho Caio. Foi de fato emocionante (já o tinha sido ter sido professor dele) estar na mesa diretora da colação de grau, e de frente acompanhar e entregar o diploma a ele. No campo das homenagens, nas minhas carreiras pública e privada recebi algumas, todas, também tenho a certeza, fruto da seriedade e respeito com que trato todos ao meu redor e de, por herança paterna, buscar acima de tudo cumprir meus deveres e minhas obrigações com fervor, com devoção. As principais homenagens a serem lembradas são os diplomas de Amigo da polícia civil do ES, o mesmo da PM/ES, o diploma de Mérito do ensino policial da PM/ES e os títulos de cidadão das cidades de São Luis do Maranhão, Fortaleza/Ceará, Vitória/ES e Guarapari/ES, e dos estados do Maranhão e do Ceará. É óbvio que essas homenagens lavam a alma, enriquecem a auto-estima, mas pra mim - como bom filho e com a formação militar-policial - na realidade lembram-me continuadamente o lema mais importante para um ser humano, pelo menos para mim, que é a certeza de que a MISSÃO FOI CUMPRIDA. Elogios podem produzir vaidades, orgulho exacerbado, egoísmo, mas em verdade devem produzir é a certeza de que cumprimos as nossas obrigações e os nossos deveres com galhardia e bravura, com a alma plena de generosidade. Madeira
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