"Vou falá de umas pessoas, de umas coisas..."

"Vou falá de umas pessoas, de umas coisas..."
"Êta Tijucona véia de guerra!"

Mostragem, agora por ordem alfabética, de passagens de minha vida, narradas sob a minha ótica e com total sinceridade, e que envolvem primeiramente pessoas que me acrescentaram algo, depois instituições em que labutei e, por fim, locais que me marcaram.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

vivencias-madeira-alfabética(instituições/públicas/funcionário)


Ralando e vibrando sob o céu de Brasília


Guarda Especial de Brasília, atual PM/DF: lá iniciei minha carreira de policial, como oficial de força armada auxiliar, uma espécie de polícia militar. Criada por lei federal, quando a futura capital do país ainda estava sendo construída, para manter a ordem pública, recrutava e selecionava seus componentes entre reservistas do Exército Brasileiro, nos seus diversos níveis hierárquicos. Assim, os oficiais eram oriundos da reserva do Exército, formados nos CPOR´s, prestando provas, para o ingresso, intelectuais, físicas e de saúde. Passadas essas barreiras e ingressando na GEB, fui designado para o sub-comando da Companhia de Trânsito, onde comandei blitzes diárias de controle. Naquele tempo, de forma nenhuma policial ficava dentro da viatura, parado, sentado, falando ao celular ou batendo papo. As horas de serviço eram tiradas interceptando-se pessoas, pedindo documentos, revistando se preciso. Enfim, inibindo as possibilidades dos criminosos agirem. Depois desse primeiro comando policial, fui transferido para o sub-comando, com a incumbência de estruturar e implantar a recentemente criada tropa de choque da GEB, a Companhia de Serviços Especiais. A designação de sub-comandante, ou comandante, na carreira militar, nada tem a ver com a capacidade, e sim com a graduação, ou, quando da mesma graduação, pela antiguidade na corporação, e eu tinha acabado de ingressar na GEB. Foi muito bom pela aprendizagem, presente em todos os momentos da nossa vida, pela imposição da ordem pública com seriedade e pelos amigos feitos. Após mais de dois anos por lá, e com a criação da Polícia Federal, terminei minha carreira, por opção minha, dentro do oficialato policial militar, e com esses dois exercícios de direção. Valeu GEB - transformada em Polícia Militar do Distrito Federal com a Revolução de março de 64 -, por tudo que aí passei e conheci. Madeira

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