"Vou falá de umas pessoas, de umas coisas..."

"Vou falá de umas pessoas, de umas coisas..."
"Êta Tijucona véia de guerra!"

Mostragem, agora por ordem alfabética, de passagens de minha vida, narradas sob a minha ótica e com total sinceridade, e que envolvem primeiramente pessoas que me acrescentaram algo, depois instituições em que labutei e, por fim, locais que me marcaram.

domingo, 13 de julho de 2008

vivencias-madeira-alfabética(instituições/públicas/funcionário)



Departamento de Polícia Federal (DPF) - à época de meu ingresso, Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP): lá completei minha formação cívica, iniciada no Exército Brasileiro. Tive o orgulho de participar da equipe que, em atendimento à lei 4483/64, que criou a polícia federal brasileira, a estruturou, gerando o decreto 56.510/65. Desempenhei várias comissões de alta relevância, cargos de chefia, em Brasília, sede do departamento, na seção de estudos do BCN (Bureau Central Nacional) da Interpol e na direção geral da Interpol no Brasil. Fui ainda chefe da seção de cursos e concursos da Academia Nacional de Polícia (responsável pela estruturação e aplicação dos concursos e dos cursos da Polícia Federal), chefe das delegacias de repressão ao tráfico de drogas e de repressão ao tráfico de pessoas (combate aos traficantes de escravas brancas, ou seja, aliciamento de mulheres para prostituição no Brasil ou no exterior) no Paraná e em Santa Catarina, superintendente regional no estado do Maranhão, e depois no estado do Ceará, assessor geral de ensino, junto à direção geral do DPF, coordenador policial na superintendência do estado do Espírito Santo (responsável por todas as operações policiais, hoje denominado delegado executivo). Todas graças à formação pessoal que tive, herança de meus pais, e à formação profissional eivada de êxito e reconhecimento. A isto tudo junte-se a atuação no ensino policial, na ANP e em várias academias de polícia nos estados, em convênio com o DEA (Drug Enforcement Administration/USA). A polícia federal correspondeu a todas as minhas expectativas, tendo papel saliente e determinante na minha vivência nesta encarnação; acrescentou-me muito conhecimento, reconhecimento e amizades, e nada tenho a reclamar, nem mesmo do que à época levou-me a deixá-la, ainda que com o coração partido, pois os erros são dos homens que dão vida às organizações, e nós todos estamos sujeitos a eles, inclusive a cometê-los. Valeu e muito, DPF, que hoje está, lamentavelmente, politizada, com o que não concordo. No meu tempo não seria aceitável, e nem mesmo a Revolução o fez, tanto que fui Cidadão Maranhense e Cearense, indicado pela oposição, o MDB, e tal foi aceito, já que as homenagens foram por cumprir a lei, sem partidarismos. Madeira

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